domingo, 28 de julho de 2013

"SACANOFOBIA"




Certamente não foi sua intenção, mas essas vadias acabaram sendo bastante ilustrativas, didáticas e portanto úteis, mostrando claramente o contraste do que até então já vinha sendo incorporado como um valor "bacana" tanto nas paradas, quanto maciçamente na TV e até no congresso.

Aqui ficou claro o quão rasteiro pode chegar a baixaria dos corpos podres no esgoto da libido totalmente entregue ao pélvis.

Desculpem-me mas aqui cabe como uma luva a expressão popular: "Eis os que pensam e sentem com a cabeça do pélvis”. 

Certamente essas pessoas tem o direito de ser o que são e só elas responderão intimamente por esse direito (mas certamente respeitando o espaço público, o que não aconteceu).

Mas o respeito que temos que ter a esse direito não pode ser confundido com qualquer inibição da legítima aversão que podemos e devemos, sem violência, mas categoricamente, sentir e expressar sobre isso.

Podemos sim pacífica, mas enfaticamente, ter e declarar essa nossa decisiva “sacanofobia” em relação a isso. 

E por favor não confundam: não falo aqui necessariamente de "preferências ou tendências sexuais". A libido, tanto a de predominância feminina quanto masculina, quando se manifesta no e pelo coração mais dignifica a expressão humana.

E mais não podemos deixar que nem a cultura, e o que é muito pior, nem a legislação incorpore qualquer reconhecimento ou favorecimento a tais práticas. 

Recentemente postei dois textos que já colocavam algumas posições sobre isso: 



Mas como ilustra o artigo abaixo, que deve ser todo lido, continuam os ardis psicológicos utilizados pela mídia para tentar legitimar, elevar e contextualizar o episódio. LEIAM:


Em acrescimo. 
Após dar publicação a esse texto recebi e respondi um comentário que vou agora acrescentar aqui: 

Vilemar F. Costa: AS VADIAS CONSEGUIRAM chamar a atenção por meio do que se chama "performance", um tipo de "teatro de rua". É engraçado ver os incultos horrorizados com isso. Agora, nos sixties, fizemos isso de "barbarizar" sem ser teatro. Putz! Mas os incultos de hoje não sabem de nada, nem dos sixties nem do que é performance, destilam moralismo barato vindo do fato de não terem feito um bom ensino médio.
Qual o problema de um moça mostrar seios, quebrar cruz, por a xoxota na cabeça de imagem da santa meio século depois dos sixties? Vocês são tontos, chocadinhos? Elas não são, elas descobriram que repetir coisa prá inculto choca. E repetiram. E os incultos reclamaram como as carolas do meu tempo. Que dó. A diferença é que nós fizemos isso realmente, o delas é performance, teatro de rua, ensaiado. E isso faz o chocadinho de hoje um imbecil. 

EM TEMPO: AS “VADIAS” PUBLICARAM EM SITE, FACEBOOK, JORNAIS, UMA NOTA AFIRMANDO QUE A QUEBRA DE SANTAS E AS OUTRAS AÇÕES DE UM CASAL NÃO FAZEM E NEM FIZETRAM PARTE DO PROTESTO DELAS. FORAM “INFILTRADOS” QUE PRATICARAM OS ATOS CONTRA AS IMAGENS...

Paulo De Azambuja Rodrigues: Pois é Vilemar tem gosto pra tudo. Até para um "imbecil, chocadinho, inculto, ..." como eu que, carola, mas pelo menos coerentemente, já repudiava esse esgoto desde a minha juventude vivida nos plenos "sixties". 
Só nos resta experimentar plenamente as nossas convicções que, principalmente nós, os mais velhos, alguns já aqui desde os "fourties", muito brevemente teremos que carrega-las para as outras dimensões. 
Espero que lá onde certamente teremos a CRUZ mas não teremos mais nossos seios e "xoxotas" aonde porventura queiramos colocá-la, descubramos, mesmo assim, o que fazer com ELA.

Paulo Azambuja


PS - Após publicar essa postagem me deparei com o muito oportuno texto de Ariano Suassuna que passo a copiar em seguida:




Muitos podem pensar que o posicionamento aqui defendido é tão somente uma postura de "moral e bons costumes" voltada para uma vida material mais, digamos, "apropriada". 
Mas é muito mais que isso!
E assim encontrei recentemente esse vídeo de Flavio Duarte que mostra a marca e a dominação indelével deixada por atitudes promíscuas muito além dessa vida.

"Comunidades extrafísicas, drogas, sonhos eróticos e pornografia"